A construção civil não é uma das indústrias mais inovadoras, mas tem um grande potencial para acolher projetos e ferramentas de inovação. Com o objetivo de encorajar os empresários do setor a desenvolver estratégias nesse sentido e a consumir softwares que possam aprimorar rotinas e processos, aconteceu, nesta terça (24) e quarta-feira (25), em Londrina, a quinta edição do Construtech Week, principal evento do setor no Norte do Paraná.
Com uma programação que inclui palestras, painéis e exposição de startups, o Construtech Week promove debates e gera oportunidades de negócios, além de apresentar aos participantes uma extensa gama de projetos na área de inovação, específicos para resolver as dores de toda a cadeia da construção civil.
Nesta quarta-feira, um dos painéis realizados pela manhã teve como tema a “Transformação digital na construção civil”. Segundo a coordenadora do Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação em Londrina e do Hub de Inteligência Artificial, Silvana Kumura, a transformação digital segue como tema relevante em razão da oferta e capacidade de entrega de tecnologias, que mudam quase diariamente. “A gente precisa se manter o tempo todo alerta em relação à quais tecnologias podem ser aplicadas na vida da gente e tem um segundo aspecto. Enquanto pessoas físicas e enquanto organização, é preciso definir o que faz sentido ser aplicado à nossa rotina e à nossa realidade com o menor impacto possível.”
Em um mundo em que inovações tecnológicas surgem a todo momento, dentro das empresas é comum surgirem incertezas sobre quais ferramentas adotar e uma certa angústia em razão da sensação de se estar ficando para trás, provocada pela rapidez na evolução dessas tecnologias.
Os três painelistas convidados, representantes da área de pesquisa, de uma grande empresa provedora de tecnologia e dos usuários, ajudaram o público a compreender quando é a hora de adotar uma nova ferramenta digital, como definir a melhor solução para o problema enfrentado. “A gente precisa caminhar e quanto mais a gente conhece do assunto, mais ganhamos maturidade. Tudo é uma questão de maturidade tecnológica. A escolha da tecnologia tem que estar muito conectada com o plano estratégico da empresa, com seus valores, sua missão, com seu propósito. Isso faz muita diferença. O que serve para mim, pode não servir para você”, reforçou Kumura.
Fonte: Simoni Saris – Grupo Folha